Roupa de gente do mundo civil
Olhar mudo de quem pede socorro
Nome em sigla pra não destoar
Sapato bem justo, dedos dobrados
Barba sufocada, pele anêmica
Olho rachado, o corpo fadiga
Roupa de gente do mundo civil
Gente que rouba no mundo hostil
Agulha na lingua do beijo concreto
Roupa de gente do mundo civil
O papel que te marca preto e branco
A marcha matinal do sol que nasce
O toque de recolher vigia o céu
Sapato sufocado, corpo fadiga
Óculos rachado, plebiscito infantil
Cadeia de galhos, cama de arame
O morto suspira o único de mil
A candura de quem vai livre daqui
A miséria do mundo te pede socorro
A faxineira segunda passa de novo
A roupa uniforme de uma nação inteira
A farda extensa de uma gente civil
Olhar mudo de quem pede socorro
Nome em sigla pra não destoar
Sapato bem justo, dedos dobrados
Barba sufocada, pele anêmica
Olho rachado, o corpo fadiga
Roupa de gente do mundo civil
Gente que rouba no mundo hostil
Agulha na lingua do beijo concreto
Roupa de gente do mundo civil
O papel que te marca preto e branco
A marcha matinal do sol que nasce
O toque de recolher vigia o céu
Sapato sufocado, corpo fadiga
Óculos rachado, plebiscito infantil
Cadeia de galhos, cama de arame
O morto suspira o único de mil
A candura de quem vai livre daqui
A miséria do mundo te pede socorro
A faxineira segunda passa de novo
A roupa uniforme de uma nação inteira
A farda extensa de uma gente civil