Eu olho pro tapete, pra porta de entrada e hesito, sem medo, só para dar uma respirada e de peito duro entro forte, como sou. Forte não por mim, tenho fé, tenho axé.
E por mais que as cruzes estejam pregadas na sala de (não)estar, não importa, eu vou sobreviver, são as mesmas da rua, eu já as vi. Não caio, não me acanho e se faço, me reergo, tenho raízes pra me manter vivo.
Quem me encontra na rua, não sabe. Eu ando na rua e vocês não sabem. Vocês me poem na rua e não sabem, mas eu.. Eu? Eu caminho em frente, cada passo. Às vezes me disfarço pra sobreviver. Peito forte eu tenho, já disse, não vou morrer assim fácil, como o medo insiste dizer. Não, não vou.
E por mais que as cruzes estejam pregadas na sala de (não)estar, não importa, eu vou sobreviver, são as mesmas da rua, eu já as vi. Não caio, não me acanho e se faço, me reergo, tenho raízes pra me manter vivo.
Quem me encontra na rua, não sabe. Eu ando na rua e vocês não sabem. Vocês me poem na rua e não sabem, mas eu.. Eu? Eu caminho em frente, cada passo. Às vezes me disfarço pra sobreviver. Peito forte eu tenho, já disse, não vou morrer assim fácil, como o medo insiste dizer. Não, não vou.