A alegria da rua somos nós!
Dentro da festa sinuosa os desníveis da rua eram o gingado e a dança – puxa e traz
Claves no chão a quem se dispusera correr num samba de sobriedade
Capoeira, dendê, gente desconhecida, gente mais que conhecida
Como o farrapo nobre que baila nas garrafas, as medidas me desconcertavam
As luzes me inclinavam aos tombos coreografados
Olhos perdidos dançavam procurando a farra sob a égide do céu estrelado, do mar que cantava o chocalho das sereias
Fomos a farofa da noite que a brisa dispersou sobre as cabeças ocas
Somos brincadeira cigana em cada canto
O molejo volátil, etilizado pela noite fria, que não parava de esquentar
E tomou vida própria...
Os táxis pararam
Atrapalhamos o transito
Os postes nos saudaram
As calçadas desnudas, imundas, empoladas de lixo
SORRIRAM...
E sorrimos de volta
Sambamos
E demos mais voltas sem chegar ao fim
Quem precisava do fim quando se sambava a vida
Ainda somos a vida da rua
O riso da meia noite
A gargalhada dos bares
A silhueta suada
A agonia da vigilância
Fomos e somos a sumidade à beira-mar
Cantos roucos de alegria
Olhos frouxos imaculados da esbórnia
Fechamos a noite sem findar
E sem haver qualquer discórdia
ainda esta estamos lá.
É só procurar...
Dentro da festa sinuosa os desníveis da rua eram o gingado e a dança – puxa e traz
Claves no chão a quem se dispusera correr num samba de sobriedade
Capoeira, dendê, gente desconhecida, gente mais que conhecida
Como o farrapo nobre que baila nas garrafas, as medidas me desconcertavam
As luzes me inclinavam aos tombos coreografados
Olhos perdidos dançavam procurando a farra sob a égide do céu estrelado, do mar que cantava o chocalho das sereias
Fomos a farofa da noite que a brisa dispersou sobre as cabeças ocas
Somos brincadeira cigana em cada canto
O molejo volátil, etilizado pela noite fria, que não parava de esquentar
E tomou vida própria...
Os táxis pararam
Atrapalhamos o transito
Os postes nos saudaram
As calçadas desnudas, imundas, empoladas de lixo
SORRIRAM...
E sorrimos de volta
Sambamos
E demos mais voltas sem chegar ao fim
Quem precisava do fim quando se sambava a vida
Ainda somos a vida da rua
O riso da meia noite
A gargalhada dos bares
A silhueta suada
A agonia da vigilância
Fomos e somos a sumidade à beira-mar
Cantos roucos de alegria
Olhos frouxos imaculados da esbórnia
Fechamos a noite sem findar
E sem haver qualquer discórdia
ainda esta estamos lá.
É só procurar...
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