quinta-feira, 29 de maio de 2014

Calado



Saber calar,
ouvir sem resmungar,
silenciar a boca,
saciar a mente,
compreender o outro.
Entender a maré sem se afetar.
Completar os vazios da melodia alheia
[sem externar]
Saber calar, mas sem deixar a mente gritar.
Fazê-la silenciar, saborear o palato do calmo... do vazio...
da paz...
Sei que quando penso existo. Mas que tal não pensar! (?)
Deixar de existir, falir no silencio do seu eu.
Progredir no escuro do seu âmbar, no reflexo da alma, da polpa do ego solto.
Simplesmente não ser por um instante de segundo,
para que assim possa ir ao nada
e de lá voltar com as respostas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário